terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Continuaação :DDD

Pra que ser da policia quando você pode ser uma espiã ? Ter créditos no governo, ser gostosa, rica, e é claro, ter segredos que você fez juramentos de não falar para absolutamente ninguém. Pessoas morreriam se soubesse do seu “segredinho”.
_ vocês vão para onde agora ? – perguntou Thiago.
_ Pra casa. – respondi.
_ Posso ir também ?
_ Não, nem que a vaca tussa ! Beatriz é melhor você não tossir– disse Marina.
Subimos as escadas do nosso apartamento correndo, deixando Thiago em pé na porta. Entramos, e falamos tchau para ele. Thiago mora em frente do nosso apartamento, ele também mora em um apartamento. Mais o dele é na cobertura. A gente mora em um apartamento de luxo, na Avenida Brasil. Compramos ele com o nosso primeiro salário. Tinha quatro quartos. Apesar de so usarmos três, eu e Diju dormíamos no maior, e Bia e Mari no outro. E em um outro, porem menor, dormia Fredy, nosso amigo gay, com a sua gata persa amarela, Lilica.
_ Ai que fome ! Isa o que você vai fazer pro jantar ? _ perguntou Bia.
_ Cachorro Quente ? _ sussurrou Diju pra mim.
_ Não. Hoje não ! _ revirei os olhos. _ Acho que.. Frango ?
_ Oi Gatas da minha vida ! _ disse Fredy com seu jeitinho gay de sempre entrando na cozinha.
_ Oi Fredinho ! _ eu e Bia berramos.
Ele mandou beijos, e se sentou na ponta da mesa de um jeito sinistro.
Fredy era filho do nosso chefe.
_ Tem alguma coisa para a gente Fre ? _ perguntou Bia, se referindo aos casos.
_ Eu não, mais papai tem. _ disse ele apontando para a sala.
Pra falar a verdade, a gente nunca viu nosso chefe. Ele sempre nos dá as ordens por um tipo de comunicador que é instalado em nossa bela sala de estar.  Suspirando, fomos para a sala, e nós sentamos.
_ Olá Espiãs. _ disse a voz vinda do interfone.
_ Olá Charlie. _ respondemos.
Charlie era o nome dele (ah vá), ele era o nosso chefe.
_ Tenho um caso pra vocês, Mari querida, pode pegar ?
Charlie sempre deixava os casos novos dentro de uma gaveta, e nem me perguntem como, porque eu não faço a menor ideia !
Marina pegou e distribuiu, dando uma pasta para cada uma. Abri a pasta, e uma moça ruiva, estampava a foto.
- Quem é ela ? _ perguntou Bia.
_ Jaqueline Vegas. Filha do Senador Vegas.
_ O que ela faz ? _ perguntou Marina.
_ Bem, no momento, ela está envolvida com drogas, e está com uma turma da pesada.
_ onde a gente entra nisso ? _ disse Diju.
_A missão de vocês, é localizar ela. O namorado dela, virem a pagina. _ instruiu. A foto de um homem de cabelos morenos e olhos azuis, estampava. _ Samuel Vermont. Sam, como é conhecido. Ele é surfista. Está sempre na praia, ele poderá ajudar vocês. Estará lá hoje a tarde, treinando para o campeonato de surfe.
_ Ok.
_ Bom trabalhos espiãs. _ e desligou.
_ valeu Charlie. _ disse Marina com sarcasmo.
_ è acho que a gente vai pra praia. – disse Bia.
_ Aham, mais antes, precisamos de disfarces. _ disse eu.
A parte mais legal do nosso trabalho, eram os disfarces.
Entramos no meu quarto, e eu abri uma porta secreta que dava no meu closet. Alem das roupas de grifes e sapatos, havia uma parte onde ficavam os disfarces.
_ Porque eu tenho que ser a surfista perua que vai dar em cima do surfista ? _ perguntei para Bia quando ela me contou seu plano.
_ Porque você é a única que sabe surfar e seduzir. _ disse Bia.
Reclamando mais que uma velha, peguei a roupa inútil de surfista, a roupa era preta, mais com traços de verde florescente. Ridícula.
_ Posso por pelo menos meu biquíni por baixo ?
_ pode. _ disse Marina.
Peguei meu biquíni azul turquesa, e entrei dentro do pequeno camarim. Atirei minhas roupas para fora, e vesti o biquíni e a roupa de surfista. Amarei meu cabelo e sai. As meninas já estavam todas vestidas. Bia estava de vendedora de picolés, com seu biquíni branco, e só uma camiseta por cima. Diju estava de vendedora de camarões, ela usava uma perua de cabelos cacheados e morenos e ela ficaria em uma barraquinha ou melhor quiosque. E a Marina estava de turista, com um biquíni vermelho, e óculos de sol Ray ban.
_ Prontinho. Agora sim. _ disse Diju me passando minha prancha de surfe branca com flores bem fora do comum.
Nos despedimos de Fredy, e disparamos para dentro do elevador, descemos em silencio até a garagem, e entrei dentro do carro da Bia, um volvo C3. Igual ao do Edward. Eu preferiria mil vezes ir com meu camaro amarelo, mais concordamos que seria chamativo demais.
Cruzamos a Avenida Atlântica, e Bia parou o carro em uma vaga. Descemos, eu peguei minha prancha idiota. Diju foi para seu quiosque, Mari atrás, se sentou em uma mesa. Fingindo ser uma cliente. Bia foi para outra direção, pegar os picolés. E eu suspirando, fui em direção a praia.Com aquela roupa horrorosa e uma prancha na mão.
Entrei no mar gelado de fim de tarde, as ondas quebravam rapidamente na arrebentação. Me deitei sobre a prancha, remando, esperando o momento exato para surfar. Aproveitei para procurar meu alvo. Nada. Uma onda se formava, e era das grandes, minha chance. Fui em direção a onda, e subi em da prancha. A sensação é parecida com a de você estar voando, so que sobre a água, é demais. Me joguei na água, e dei um mergulho com a prancha, passando por debaixo da onda. Surfei mais um pouco, e então avistei meu alvo. É ele é bonito MESMO ! O.k, agora eu só preciso dar em cima dele...



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